Guarda Compartilhada: Quantos Dias Fica com o Pai?

Introdução

A guarda compartilhada é um modelo de divisão dos cuidados com um filho menor de idade entre seus pais, após o término do relacionamento afetivo do casal. Esse tipo de guarda visa garantir o direito da criança de conviver com ambos os pais, mesmo que eles não vivam mais juntos.

Uma das principais dúvidas que surgem em relação à guarda compartilhada é o tempo de convivência com cada genitor. Neste artigo, vamos esclarecer essa questão, apresentando dados estatísticos e informações importantes sobre a guarda compartilhada no Brasil.

Como Funciona a Guarda Compartilhada?

A guarda compartilhada é regulamentada pelo artigo 1.584 do Código Civil Brasileiro, que estabelece que os pais devem exercer conjuntamente o poder familiar, mesmo que não vivam mais juntos.

Na prática, a guarda compartilhada significa que os pais dividem entre si a responsabilidade pelos cuidados com a criança, incluindo decisões sobre educação, saúde e bem-estar. O tempo de convivência com cada genitor é estabelecido de acordo com as necessidades específicas da criança e com a disponibilidade dos pais.

Quantos Dias Fica com o Pai?

Não existe uma regra fixa sobre quantos dias a criança fica com cada genitor na guarda compartilhada. O tempo de convivência é determinado caso a caso, considerando os seguintes fatores:

• Idade da criança
• Rotina escolar e extracurricular
• Disponibilidade dos pais
• Grau de acordo entre os pais

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), em 2021, o tempo médio de convivência com o pai na guarda compartilhada é de 3,5 dias por semana. No entanto, essa média pode variar bastante de acordo com os fatores mencionados acima.

Tabela 1: Tempo de Convivência com o Pai na Guarda Compartilhada

Observação: Esses são apenas valores médios e podem variar de acordo com as circunstâncias específicas de cada caso.

Formas de Organizar a Guarda Compartilhada

Existem diversas formas de organizar a guarda compartilhada, sendo as mais comuns:

• Semana alternada: A criança passa uma semana com cada genitor.
• Fins de semana alternados: A criança passa os fins de semana com um genitor e os dias de semana com o outro.
• Semanas alternadas com finais de semana: A criança passa uma semana com um genitor, incluindo o fim de semana, e a outra semana com o outro genitor, incluindo o fim de semana.
• Modelo personalizado: Os pais definem um esquema de convivência personalizado que atenda às necessidades da criança e à disponibilidade deles.

Dicas e Truques para Determinar o Tempo de Convivência

• Priorize o bem-estar da criança: O tempo de convivência deve garantir o desenvolvimento saudável e emocional da criança.
• Leve em conta a idade e rotina da criança: A idade da criança e sua rotina escolar e extracurricular devem ser consideradas ao definir o tempo de convivência.
• Negocie com o outro genitor: Os pais devem negociar e chegar a um acordo sobre o tempo de convivência que funcione para ambos e para a criança.
• Busque apoio profissional: Se os pais não conseguirem chegar a um acordo, podem buscar apoio de um advogado ou terapeuta familiar.

Common Mistakes to Avoid

• Não considerar as necessidades da criança: O tempo de convivência deve ser determinado com base nas necessidades da criança, não nas preferências dos pais.
• Estabelecer um tempo de convivência rígido: O tempo de convivência deve ser flexível e pode ser ajustado conforme a criança cresce e suas necessidades mudam.
• Usar a criança como moeda de troca: A criança não deve ser usada como forma de punição ou recompensa com o outro genitor.
• Falar mal do outro genitor na frente da criança: Isso pode prejudicar a relação da criança com o outro genitor e causar confusão emocional.

Compar Pros and Cons

Prós:

• Garante o direito da criança de conviver com ambos os pais
• Promove o desenvolvimento saudável e emocional da criança
• Dá aos pais a oportunidade de participar ativamente na criação da criança
• Reduz conflitos entre os pais

Contras:

• Pode ser difícil para os pais se adaptarem à nova rotina
• Pode aumentar os custos com transporte e outras despesas
• Pode levar a conflitos se os pais não conseguirem chegar a um acordo sobre o tempo de convivência

FAQs

1. Qual é o tempo ideal de convivência com o pai na guarda compartilhada?

Não existe um tempo ideal, pois depende das circunstâncias específicas de cada caso. No entanto, o tempo médio é de 3,5 dias por semana.

2. Como determinar o tempo de convivência?

Os pais devem negociar e chegar a um acordo que funcione para ambos e para a criança. Fatores como idade, rotina e disponibilidade devem ser considerados.

3. Posso alterar o tempo de convivência posteriormente?

Sim, o tempo de convivência pode ser alterado conforme a criança cresce e suas necessidades mudam. No entanto, é importante que os pais conversem sobre isso e cheguem a um novo acordo.

4. O que acontece se eu não conseguir chegar a um acordo com o outro genitor sobre o tempo de convivência?

Se os pais não conseguirem chegar a um acordo, podem buscar apoio de um advogado ou terapeuta familiar. O juiz também pode determinar o tempo de convivência se necessário.

5. A guarda compartilhada é sempre a melhor opção?

Não necessariamente. A guarda compartilhada só é recomendada quando os pais são capazes de cooperar e colocar o bem-estar da criança em primeiro lugar. Se houver conflitos significativos ou violência doméstica, a guarda exclusiva pode ser uma opção mais adequada.

6. Posso viajar com a criança durante o meu tempo de convivência?

Sim, você pode viajar com a criança durante o seu tempo de convivência. No entanto, é importante avisar o outro genitor com antecedência e obter sua autorização por escrito.

Tabela 2: Vantagens e Desvantagens da Guarda Compartilhada

Tabela 3: Fatores que Influenciam o Tempo de Convivência