Tendinopatia calcária: Guia completo para prevenção e tratamento

Introdução

A tendinopatia calcária, também conhecida como tendinite calcificada, é uma condição comum que afeta os tendões, as fibras resistentes que conectam os músculos aos ossos. É caracterizada pelo acúmulo de depósitos de cálcio nos tendões, o que pode causar dor, inchaço e rigidez.

A tendinopatia calcária pode afetar qualquer tendão do corpo, mas ocorre mais comumente no ombro (tendinite calcária do ombro), cotovelo (cotovelo de tenista) e calcanhar (fascite plantar).

Causas e fatores de risco

As causas exatas da tendinopatia calcária são desconhecidas, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores, incluindo:

• Sobrecarga dos tendões: Uso excessivo ou repetitivo dos tendões pode causar microtraumas, levando à formação de depósitos de cálcio.
• Idade: O risco de tendinopatia calcária aumenta com a idade, pois os tendões tendem a se tornar mais rígidos e menos resilientes com o tempo.
• Sexo: As mulheres têm maior probabilidade de desenvolver tendinopatia calcária do que os homens.
• Diabetes: Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver tendinopatia calcária, pois a doença pode danificar os vasos sanguíneos que fornecem sangue aos tendões.
• Medicamentos: Alguns medicamentos, como os corticosteroides, podem aumentar o risco de tendinopatia calcária.

Sintomas

Os sintomas da tendinopatia calcária podem variar dependendo da localização do tendão afetado. No entanto, os sintomas comuns incluem:

• Dor que piora com a atividade ou movimento
• Inchaço e sensibilidade ao redor do tendão
• Rigidez e perda de amplitude de movimento
• Dormência ou formigamento na área afetada

Diagnóstico

O diagnóstico de tendinopatia calcária geralmente é feito com base no histórico médico, exame físico e exames de imagem, como raio-X ou ultrassom. O raio-X pode mostrar depósitos de cálcio nos tendões, enquanto o ultrassom pode ajudar a determinar o tamanho e a localização dos depósitos.

Tratamento

O tratamento da tendinopatia calcária depende da gravidade dos sintomas e da localização do tendão afetado. As opções de tratamento incluem:

• Repouso: Evitar atividades que agravam os sintomas pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação.
• Gelo: A aplicação de gelo na área afetada pode ajudar a reduzir o inchaço e a dor.
• Medicamentos: Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno ou naproxeno, podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação.
• Fisioterapia: A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os tendões, melhorar a amplitude de movimento e reduzir a dor.
• Injeções: Injeções de corticosteroides podem ser usadas para reduzir a inflamação e a dor. No entanto, o uso repetido de corticosteroides pode enfraquecer os tendões.
• Cirurgia: A cirurgia pode ser necessária em casos graves de tendinopatia calcária que não respondem a outros tratamentos.

Prevenção

Não há garantia de prevenção da tendinopatia calcária, mas as seguintes medidas podem ajudar a reduzir o risco:

• Aquecimento antes do exercício: Aquecer os músculos e tendões antes do exercício pode ajudar a prevenir lesões.
• ** Alongamento:** Alongar os músculos e tendões regularmente pode ajudar a mantê-los flexíveis e menos propensos a lesões.
• Evite sobrecarga: Evite atividades repetitivas ou de alto impacto que possam sobrecarregar os tendões.
• Fortalecimento: Fortalecer os músculos que apoiam os tendões pode ajudar a reduzir o estresse nos tendões.
• Use calçados adequados: Usar calçados de apoio pode ajudar a reduzir o estresse nos tendões dos pés e tornozelos.

Conclusão

A tendinopatia calcária é uma condição comum que pode causar dor, inchaço e rigidez nos tendões. Embora as causas exatas sejam desconhecidas, acredita-se que envolva uma combinação de fatores, incluindo sobrecarga dos tendões, idade e sexo. O tratamento da tendinopatia calcária depende da gravidade dos sintomas e da localização do tendão afetado. As opções de tratamento incluem repouso, gelo, medicamentos, fisioterapia, injeções e cirurgia. Não há garantia de prevenção da tendinopatia calcária, mas as medidas preventivas podem ajudar a reduzir o risco.