A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença infecciosa sistêmica grave causada pelo protozoário Leishmania infantum, transmitida pela picada do flebótomo infectado, um mosquito pequeno e noturno. É endêmica em mais de 70 países, principalmente nas regiões mediterrânea, do Oriente Médio e da América Latina. No Brasil, a LVC está presente em todos os estados, sendo mais prevalente nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Cerca de 90% dos casos de leishmaniose em humanos são causados por Leishmania infantum, e o cachorro doméstico (Canis familiaris) é o principal reservatório natural do parasita. Quando um flebótomo infectado pica um cão, o protozoário Leishmania é inoculado na corrente sanguínea do animal. O parasita então se multiplica nas células do sistema reticuloendotelial (baço, fígado, medula óssea), causando danos progressivos a esses órgãos.
A transmissão da LVC ocorre através da picada de flebotomíneos infectados com Leishmania infantum. Esses mosquitos são pequenos (2-3 mm de comprimento), de coloração escura e atividade noturna. Eles preferem ambientes quentes e úmidos, abrigando-se em tocas de animais, frestas de paredes e estábulos.
A transmissão direta de cão para cão ou de mãe para filhote não ocorre. No entanto, transfusões de sangue contaminado e transplantes de órgãos de cães infectados podem transmitir a LVC.
Os sintomas da LVC variam amplamente e podem ser inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Alguns sinais clínicos comuns incluem:
O diagnóstico definitivo da LVC é feito por meio de testes laboratoriais que detectam a presença do protozoário Leishmania. Os principais testes utilizados são:
O tratamento da LVC visa controlar a infecção, reduzir a carga parasitária e melhorar a qualidade de vida do animal. Os medicamentos mais comumente utilizados incluem:
O tratamento é prolongado (cerca de 30 dias) e requer acompanhamento veterinário rigoroso. A resposta ao tratamento varia de acordo com o estágio da doença e da saúde geral do animal.
A prevenção da LVC baseia-se principalmente em medidas de controle do vetor (flebótomo) e proteção individual dos cães:
O prognóstico da LVC depende de fatores como a saúde geral do animal, estágio da doença e resposta ao tratamento. Com diagnóstico e tratamento precoces, os cães podem apresentar boa qualidade de vida por vários anos. No entanto, se a doença não for tratada, pode evoluir para uma forma mais grave e fatal.
Fator de Risco | Risco aumentado |
---|---|
Raça | Pastor Alemão, Golden Retriever, Rottweiler |
Sexo | Macho |
Idade | Filhotes e cães idosos |
Moradia | Áreas rurais com alta densidade de flebotomíneos |
Atividade noturna | Cães que ficam ao ar livre à noite |
Falta de proteção | Cães não vacinados e sem repelentes |
Sintoma | Frequência (%) |
---|---|
Perda de peso | 80-90 |
Hepatoesplenomegalia | 70-80 |
Linfonodomegalia | 50-60 |
Anemia | 40-50 |
Dermatite | 20-30 |
Úlceras na pele | 10-20 |
Teste | Sensibilidade (%) | Especificidade (%) |
---|---|---|
Testes sorológicos | 80-90 | 90-95 |
Aspiração da medula óssea | 70-80 | 100 |
PCR | 90-95 | 95-100 |
O que Aprendemos com Essas Histórias:
Como posso saber se meu cão tem LVC?
- Observe os sinais precoces, como perda de peso, apatia e aumento do volume do fígado e do baço.
- Leve seu cão ao veterinário para exames de sangue e outros testes para confirmar o diagnóstico.
**Qual é o tratamento para LVC?
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