Guarda Compartilhada: Quantos Dias Fica com o Pai?

Introdução

A guarda compartilhada é um modelo de guarda em que os pais dividem a guarda e a responsabilidade pelos filhos menores de idade. No Brasil, a guarda compartilhada é regulamentada pelo Código Civil, no artigo 1.583.

No entanto, uma dúvida comum é quantos dias a criança fica com o pai na guarda compartilhada. A resposta a essa questão varia de acordo com cada caso específico, pois não existe uma regra fixa estabelecida por lei.

Fatores que Influenciam a Duração da Guarda

Os seguintes fatores podem influenciar a duração da guarda com o pai:

• Idade da criança: Crianças menores tendem a precisar de mais tempo com o pai, enquanto crianças maiores podem ficar mais tempo com cada genitor.
• Necessidades da criança: A rotina, as atividades extracurriculares e as necessidades de saúde da criança devem ser consideradas.
• Acordo entre os pais: Os pais podem acordar uma divisão de tempo que atenda às necessidades de todos os envolvidos.

Regime de Guarda Compartilhada Comum

Em geral, os seguintes regimes de guarda compartilhada são comuns:

• Divisão igual: A criança fica alternadamente com cada pai por períodos iguais, geralmente uma semana com cada um.
• Divisão desigual: A criança fica com um dos pais por um período maior do que com o outro, por exemplo, dois terços do tempo com a mãe e um terço com o pai.
• Guarda alternada em dias: A criança fica com cada pai em dias alternados ou por períodos curtos, como um dia com um e dois dias com o outro.

Estatísticas sobre Duração da Guarda

De acordo com uma pesquisa do IBGE, realizada em 2022, os principais regimes de guarda compartilhada no Brasil são:

Estratégias para Determinar a Duração da Guarda

Para determinar a duração ideal da guarda com o pai, os pais podem adotar as seguintes estratégias:

• Dialogar e negociar: Os pais devem conversar abertamente sobre as necessidades da criança e tentar chegar a um acordo que seja justo e benéfico para todos.
• Considerar a rotina da criança: É importante levar em conta a rotina da criança, incluindo escola, atividades extracurriculares e horários de sono.
• Buscar orientação profissional: Se os pais não conseguem chegar a um acordo, é recomendável buscar orientação de um advogado ou psicólogo especializado em direito de família.

Histórias Interessantes

História 1:

Um pai e uma mãe decidiram pela guarda compartilhada alternada em dias. No entanto, a mãe percebeu que a criança ficava muito agitada nas trocas de dias. Eles então repensaram o acordo e passaram a dividir a guarda em períodos semanais, o que melhorou o bem-estar da criança.

Aprendizado: É importante estar atento às necessidades da criança e ajustar o acordo de guarda se necessário.

História 2:

Uma mãe e um pai tinham uma guarda compartilhada desigual, com a criança ficando dois terços do tempo com a mãe. No entanto, o pai sentia falta do filho e queria passar mais tempo com ele. Eles então negociaram um acordo para que a criança ficasse um terço do tempo com o pai e dois terços com a mãe.

Aprendizado: A comunicação e a negociação são essenciais para garantir que ambos os pais tenham tempo de qualidade com seus filhos.

História 3:

Um pai e uma mãe tinham uma guarda compartilhada igual. No entanto, o pai trabalhava em horário integral e não conseguia levar a criança para as atividades extracurriculares. Eles então concordaram que a mãe levaria a criança para essas atividades, e que o pai teria mais tempo com a criança nos fins de semana.

Aprendizado: A flexibilidade e a adaptabilidade são importantes para fazer a guarda compartilhada funcionar efetivamente.

Guia Passo a Passo para Determinar a Duração da Guarda

Os pais podem seguir os seguintes passos para determinar a duração ideal da guarda com o pai:

Passo 1: Avaliar as necessidades da criança

Considerem a idade, rotina, atividades extracurriculares e necessidades de saúde da criança.

Passo 2: Dialogar e negociar

Conversem abertamente sobre as necessidades da criança e tentem chegar a um acordo justo e benéfico para todos.

Passo 3: Considerar a rotina da criança

Levem em conta os horários de escola, atividades extracurriculares e sono da criança.

Passo 4: Buscar orientação profissional

Se não conseguirem chegar a um acordo, busquem orientação de um advogado ou psicólogo especializado em direito de família.

Passo 5: Ajustar o acordo conforme necessário

Estejam dispostos a ajustar o acordo de guarda conforme as necessidades da criança mudam ou se surgirem novas circunstâncias.

Por que a Guarda Compartilhada Importa

A guarda compartilhada é importante porque:

• Beneficia a criança: Permite que a criança mantenha um relacionamento próximo com ambos os pais.
• Promove a coparentalidade: Obriga os pais a trabalhar juntos para criar a criança.
• Reduz conflitos: Os pais que compartilham a guarda têm menos probabilidade de ter conflitos sobre a custódia.
• Beneficia os pais: Permite que ambos os pais desempenhem um papel ativo na vida da criança.

Tabelas Úteis

Tabela 1: Estatísticas sobre Divórcio e Guarda Compartilhada

Tabela 2: Impactos da Guarda Compartilhada na Criança

Tabela 3: Principais Motivos para Guardas Compartilhadas

Conclusão

A guarda compartilhada no Brasil permite que os pais compartilhem a guarda e a responsabilidade pelos filhos menores de idade. O regime de guarda compartilhada ideal varia de acordo com cada caso específico, considerando as necessidades da criança, a rotina dos pais e o acordo entre eles.

É importante que os pais dialoguem e negociem abertamente para determinar a duração ideal da guarda com o pai, sempre priorizando o bem-estar da criança. A guarda compartilhada pode trazer benefícios significativos para a criança, os pais e a família como um todo.